Ouvem-se as águas movimentarem-se de um lado para o outro, sente-se a corrente e o rumo tomado por aquele que nos refresca, nos dá visões de vida, perspectivas de frio, o começo de uma brincadeira, o poder de o domar, a ilusão de ser só nosso, a inveja da sua riqueza, a vontade de liberdade, onde se presencia vida a cada momento...mas antes do encontro vem o conhecer...
noite quente, esplanada cheia. Uma chávena de café não mão esquerda, cigarro na mão direita, cadeiras espalhadas com amigos ausentes, barulho...apareces sem eu dar conta, levanto-me e beijas-me a face, dizes-me o nome e perguntas-me o meu...período de tempo...enquanto apago o cigarro e pouso a chávena do café, sentes a minha mão fria no momento em que me ajudas a sair do cubículo em que me enfiara...entro e pago. Saio e tenho-te há minha espera. Tomas-me a mão e eu pergunto onde vamos, conduzes-me a descer as escadas e sorris com cumplicidade...fico há deriva no meu pensamento...continuamos a andar e levas-me a uma sala...uma sala cheia com uma mesa no meio, aguardas reacção e eu sorrio...avançamos na direcção da mesa pegas nas maçanetas e rodas o pulso com objectivo de conduzir a bola. O tempo passa. A diferença de números é 3-2, a vitória no momento permanece tua...sem hesitares levas a bola, não com objectivo de vencer mas sim de me deixares fazê-lo e passas-me a pequena esfera, eu marco...repetiste-o mais 2 vezes...eu ganho e ofereces-me um prémio - um dia bem passado como esta noite... - o telefone toca, aguardo-te no carro dizia a mensagem.hora da despedida. Dizes adeus e dás-me um beijo na cara, com sorrisos mutuamente cúmplices dizes até amanhã. Bochechas vermelhas e arrepios pelo corpo...período de tempo...chego a casa, vou para o quarto. A ânsia que chegue o amanhã consome-me as forças...a barriga aperta mas no entanto adormeço com um sorriso nos lábios...
É de manhã. Descalça percorro o corredor até à casa de banho. Duche de água fria para acordar, visto-me, preparo-me para sair. Direcciono-me para o parque.Estás lá mas não me vez. Observo-te atentamente. Estás feliz, sorris e bates o pé como que um nervoso miudinho...desço os degraus, encontro-me contigo e dou-te um beijo na bochecha. Coramos, sorrimos...sentados num banco há frente de crianças enérgicas a brincar e no decorrer de uma hora pouco falamos...fartos de silêncio começamos a falar ao mesmo tempo...Calo-me, quero ouvir-te...falas-me de um rio e convidas-me a visitá-lo...levanta-mo-nos e lado a lado sigo o teu rumo...descemos uma e duas colinas, passamos a vila e andamos mais, relva, é tudo verde. Árvores, uma ponte, o rio e o céu azul e limpo por cima das nossas cabeças. Sorrimos enquanto apreciamos. Chegámos. Sento-me no chão e tu ao meu lado...falamos do campo e da cidade, do sol e da chuva, de peixe e de carne, da vida e de morte e por fim da única coisa mais bonita que o teu interior...música. Pegas no teu instrumento que nos acompanhara até ali e deixas fluir a melodia soada pelo D'jambé. Sentada a olhar para ti, aprecio o teu 'eu' a sair abraçado a cada nota que se desenrola da melodia. Faz-se o flash da gravação do momento, ouve-se o pi do inicio do filme que está a ser feito por mim. Observo o rio e sinto-me calma...separas-te do descodificador de personalidade, dás-me a mão e deita-mo-nos na relva...por cima de nós o céu limpo e azul, o topo de algumas árvores, o som dos passarinhos e o bater das asas das borboletas. Dia de Primavera. Flores há nossa volta...sinto-te a olhar para mim...o tempo passa e desenrola-se algo...breve momento de olhos nos olhos. Sinto o sabor do teu beijo, mas desta vez não um beijo de Olá ou Adeus mas sim um beijo de pura conexão. Sente-se a onda de boas vibes que nos rodeia. Apertas-me e encostas-me contra o teu peito num abraço profundo...um abraço de futura despedida, um abraço da qual nunca se quer que acabe...nesse momento senti-te...nesse dia muitas coisas aconteceram e hoje é horrenda a saudade que me assombra todos os dias...quando te encontro em sonhos e acordo a sentir o teu toque, o teu abraço, o teu beijo. tremendo é este sentimento que me faz sentir-te como se estivesses aqui. Tal é a dor de não saber se te volto a ver que olho para o céu sorrio e agradeço por aquele maravilhoso dia de primavera, há beira do rio, acompanhados por uma melódica musica que nos transporta para um estado zen, em que te conheci e senti como eras...O tempo passa e os dias decorrem...a saudade permanece acompanhada da nostalgia.
noite quente, esplanada cheia. Uma chávena de café não mão esquerda, cigarro na mão direita, cadeiras espalhadas com amigos ausentes, barulho...apareces sem eu dar conta, levanto-me e beijas-me a face, dizes-me o nome e perguntas-me o meu...período de tempo...enquanto apago o cigarro e pouso a chávena do café, sentes a minha mão fria no momento em que me ajudas a sair do cubículo em que me enfiara...entro e pago. Saio e tenho-te há minha espera. Tomas-me a mão e eu pergunto onde vamos, conduzes-me a descer as escadas e sorris com cumplicidade...fico há deriva no meu pensamento...continuamos a andar e levas-me a uma sala...uma sala cheia com uma mesa no meio, aguardas reacção e eu sorrio...avançamos na direcção da mesa pegas nas maçanetas e rodas o pulso com objectivo de conduzir a bola. O tempo passa. A diferença de números é 3-2, a vitória no momento permanece tua...sem hesitares levas a bola, não com objectivo de vencer mas sim de me deixares fazê-lo e passas-me a pequena esfera, eu marco...repetiste-o mais 2 vezes...eu ganho e ofereces-me um prémio - um dia bem passado como esta noite... - o telefone toca, aguardo-te no carro dizia a mensagem.hora da despedida. Dizes adeus e dás-me um beijo na cara, com sorrisos mutuamente cúmplices dizes até amanhã. Bochechas vermelhas e arrepios pelo corpo...período de tempo...chego a casa, vou para o quarto. A ânsia que chegue o amanhã consome-me as forças...a barriga aperta mas no entanto adormeço com um sorriso nos lábios...
É de manhã. Descalça percorro o corredor até à casa de banho. Duche de água fria para acordar, visto-me, preparo-me para sair. Direcciono-me para o parque.Estás lá mas não me vez. Observo-te atentamente. Estás feliz, sorris e bates o pé como que um nervoso miudinho...desço os degraus, encontro-me contigo e dou-te um beijo na bochecha. Coramos, sorrimos...sentados num banco há frente de crianças enérgicas a brincar e no decorrer de uma hora pouco falamos...fartos de silêncio começamos a falar ao mesmo tempo...Calo-me, quero ouvir-te...falas-me de um rio e convidas-me a visitá-lo...levanta-mo-nos e lado a lado sigo o teu rumo...descemos uma e duas colinas, passamos a vila e andamos mais, relva, é tudo verde. Árvores, uma ponte, o rio e o céu azul e limpo por cima das nossas cabeças. Sorrimos enquanto apreciamos. Chegámos. Sento-me no chão e tu ao meu lado...falamos do campo e da cidade, do sol e da chuva, de peixe e de carne, da vida e de morte e por fim da única coisa mais bonita que o teu interior...música. Pegas no teu instrumento que nos acompanhara até ali e deixas fluir a melodia soada pelo D'jambé. Sentada a olhar para ti, aprecio o teu 'eu' a sair abraçado a cada nota que se desenrola da melodia. Faz-se o flash da gravação do momento, ouve-se o pi do inicio do filme que está a ser feito por mim. Observo o rio e sinto-me calma...separas-te do descodificador de personalidade, dás-me a mão e deita-mo-nos na relva...por cima de nós o céu limpo e azul, o topo de algumas árvores, o som dos passarinhos e o bater das asas das borboletas. Dia de Primavera. Flores há nossa volta...sinto-te a olhar para mim...o tempo passa e desenrola-se algo...breve momento de olhos nos olhos. Sinto o sabor do teu beijo, mas desta vez não um beijo de Olá ou Adeus mas sim um beijo de pura conexão. Sente-se a onda de boas vibes que nos rodeia. Apertas-me e encostas-me contra o teu peito num abraço profundo...um abraço de futura despedida, um abraço da qual nunca se quer que acabe...nesse momento senti-te...nesse dia muitas coisas aconteceram e hoje é horrenda a saudade que me assombra todos os dias...quando te encontro em sonhos e acordo a sentir o teu toque, o teu abraço, o teu beijo. tremendo é este sentimento que me faz sentir-te como se estivesses aqui. Tal é a dor de não saber se te volto a ver que olho para o céu sorrio e agradeço por aquele maravilhoso dia de primavera, há beira do rio, acompanhados por uma melódica musica que nos transporta para um estado zen, em que te conheci e senti como eras...O tempo passa e os dias decorrem...a saudade permanece acompanhada da nostalgia.
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